Homenagem: Padre Serafin Martínes Gutiérrez
Padre Serafín Martínez Gutiérrez
(12/10/1925 – 04/11/1995)
Prefeitura do Município de São Paulo – Gabinete do Prefeito
Dispõe sobre denominação de Escola Municipal de Ensino Fundamental: Gilberto Kassab, Prefeito do Município de São Paulo no uso de suas atribuições que lhe são conferidas por lei, decreta:
Art. 1º – Fica denominada Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Serafín Martínez Gutiérrez a Escola Municipal de Ensino Fundamental Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta, criado pelo Decreto nº 49.649, de 19 de junho de 2008, vinculada à Diretoria Regional de Educação da Penha da Secretaria Municipal de Educação.
O decreto do Prefeito de São Paulo é uma justa homenagem a quem de forma serena e digna, sempre esteve presente na missão agostiniana, não só no Brasil, onde teve reconhecida ação evangelizadora, como também na Espanha.
Padre Serafín nasceu em Castro de Cepeda (Província de León, na Espanha) em 12 de outubro de 1925. Foi ordenado sacerdote em 1949, e desembarcou no Brasil em 1954.
Após longa caminhada como sacerdote e educador, chegou ao Colégio Agostiniano São José em 1965. Aqui, lecionou, trabalhou em funções administrativas ao mesmo tempo que exercia o cargo de Conselheiro Superior do Vicariato da Província de Castela no Brasil. Em 1993, assumiu a Direção do Colégio Agostiniano São José. Gestão bastante breve, pois veio a falecer em 04 de novembro de 1995.
Apesar da experiência e dos extensos conhecimentos, era uma pessoa bastante acessível e humilde. Equilibrado nos julgamentos, nas palavras e nos gestos, deixou saudades nas comunidades religiosas e educativas que tiveram o privilégio de tê-lo como amigo sábio e prudente.
Padre Serafin Martínes Gutiérrez
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Exemplo de dedicação a Deus e aos irmãos
A Vida
Nascia em Ruiforco de Torio, León (Espanha), aos três dias do mês de fevereiro de 1909 o filho da Senhora Carmen González e Agustín Boñar, menino que receberia na pia batismal da Igreja São Julián, na mesma cidade, em cinco de fevereiro de 1909 o nome de Matías, Matías Boñar González. Mal sabiam seus pais, naquela ocasião, que aquele bebê tão querido tornar-se-ia o bom homem que seria por todos tão respeitado e amado.
Filho de família temente a Deus, Matías cresceu junto aos seus irmãos como uma criança normal, mas havia nele algo diferente, uma luz própria das pessoas predestinadas a uma existência voltada ao bem dos semelhantes e ao consolo dos corações sem esperança.
O tempo foi passando para o menino Matías, que, decidido a entregar-se à vida religiosa, consagrou-se à Nossa Senhora aos 15 anos de idade. Tece seu apostolado marcado pela imensa devoção que a Ela dedicava , levando a fé na Virgem às pessoas que buscavam bênçãos e conforto nas horas de infortúnio. Fez seus estudos de Filosofia e Teologia na cidade de Colahorra – Logroño (Espanha), ordenando-se sacerdote em 1931.
A partir daí veio construindo sua vida sacerdotal, sempre aprofundando seus conhecimentos evangélicos, buscando conhecer a essência da religião católica, levando por onde passasse a palavra de Deus, fazendo brotar nas pessoas o temor ao Pai e o amor ao próximo. Teve uma vida sacerdotal bastante ativa, não só em sua terra natal, como também no Brasil, vindo a ser um dos pioneiros na fundação do Vicariato Regional da Província de Castella, que conta atualmente com 71 anos de existência.
As Obras
A seguir vamos expor um breve relato das passagens mais significativas da vida sacerdotal de Padre Matías, embora por mais que se pretenda ser fiel, longe ficará de demonstrar, através de datas e fatos, o real valor e a grandiosidade das obras por ele realizadas.
1933 – 1939
Chega ao Brasil, em 03/02/1933, como integrante de um pequeno grupo de religiosos agostinianos da Província de Castella que, buscando ambiente mais propício à divulgação do trabalho de apostolado e educação (comprometidos na Espanha, devido a perseguição imposta aos religiosos pelo regime político vigente), aceitou o convite dos Padres Agostinianos Recoletos, que ofereceram paróquias regidas pela Arquidiocese de São José do Rio Preto. Coube, na época, ao jovem sacerdote Matías a Paróquia de Ariranha, que em condições precárias foi reformada e substituída posteriormente por uma nova igreja. Trabalho difícil que exigiu do religioso muito sacrifício e espírito de abnegação, dada a dificuldade financeira para tal empreitada. Em 1939, volta à Espanha e, na cidade de Calahorra, desempenha as funções de Administrador, Conselheiro de Província, Mestre em Teologia e Professor de Moral no Seminário da cidade, permanecendo assim até 1951.
1951 – 1957
Em 1951, retorna ao Estado de Goiás como Vicário Geral, exercendo, na época a função de Pároco da Cidade de Jataí. Três anos mais tarde assumiu as mesmas funções na Paróquia de Rio Verde. Paralelamente, embrenhou-se pelo interior do Estado como missionário. Vida difícil e cheia de desafios, mas com garra foi vencendo as distâncias, às vezes empoeiradas, às vezes lamacentas, a cavalo ou em ônibus de precárias condições, que aos solavancos chegava a lugarejos carentes de assistência de sacerdotes. Ali, além das palavras do evangelho, levava os Sacramentos e orientações gerais, deixando, quando partia, pessoas agradecidas e cheias do Espírito Santo.
1957 – 1967
Como a comunidade de religiosos agostinianos era pequena no Brasil, houve a unificação do Viacariato de Goiás com o de São Paulo, centralizando na Capital Paulista, em uma só sede as atividades religiosas, partindo dela as orientações para outras cidades. Assumiu assim o cargo de Superior do Vicariato nesta nova fase, período bastante trabalhoso para o homem empreendedor, que teve sob sua responsabilidade duas grandes propostas, apesar da situação financeira bastante adversa na ocasião:
O início da construção da Paróquia São Carlos Borromeu, projeto arrojado e de dimensões grandiosas, bem de acordo com o porte da Comunidade do Belém.
A construção do Colégio Agostiniano São José, que representou a marca do Apostolado Agostiniano de Ensino na Comunidade Paulistana.
O imóvel escolhido foi o prédio da Indústria “Moinho Santista”, localizado à Rua Marquês de Abrantes, 365. As primeiras negociações foram infrutíferas. Anos mais tarde, sob os cuidados do Padre Matías, reiniciaram-se as negociações. Com paciência, perseverança e fé em São José, a transação efetivou-se em condições especiais, bem acessíveis iniciando-se assim as reformas para adaptação do imóvel em escola, que desde 1960 não parou de crescer.
1967 – 1969
Retorna a Goiânia exercendo o cargo de Vigário Paroquial, voltando a São Paulo em 1969, onde se estabelece até 2004, trabalhando com muita dedicação em todos os setores em que era solicitada sua presença. Padre Matias desempenhou com a mesma garra e dedicação tanto funções que exigiam voz de comando como as mais simples, sem nunca esmorecer e com bastante humildade.
1969 – 1973
Superior do Centro Agostiniano, quando dirigiu, como Diretor Espiritual, os Cursilhos de Cristandade e várias atividades pastorais em São Paulo.
1973 – 1978
Reitor do Seminário Agostiniano Santo Agostinho em Bragança Paulista.
1978 – 1981
Superior e Vigário Paroquial do Santuário Santo Antônio em Campinas.
1982 – 1985
Vigário Paroquial da Paróquia São Carlos Borromeu em São Paulo.
1986 – 1989
Vigário Paroquial do Santuário Santo Antônio.
1989 – 1993
Trabalho pastoral no Colégio Agostiniano Mendel.
1993 – 1996
Vigário Paroquial, trabalhando com a pastoral dos enfermos e famílias da Paróquia São Carlos Borromeu.
1996 – 2000
Trabalho pastoral de assistência aos enfermos e famílias do Colégio Agostiniano São José.
2000 – 2004
Administrador do Colégio Agostiniano São José, sempre atendendo à pastoral dos enfermos e famílias, sua atividade prioritária.
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